domingo, 14 de abril de 2013

A cabana

 Quando Lúcia e seus amigos, Paulo e Marcos chegaram áquela cabana no meio da floresta, o sol já estava se pondo.
Ela fora convidada pelos amigos para ir á uma velha cabana em uma floresta pelos amigos, na verdade, eles haviam ameaçado contar a seus pais que ela havia colado na prova de matemática. Era óbvio que não oassava de uma brincadeira para assusta-lá.
E eles não sabiam que era tudo mais que uma brincadeira.
Eles chegaram á cabana as 18:30 e começaram a se preparar. Era muito simples: os amigos de Lúcia haviam visto na internet um daqueles rituais estranhos para brincar com o sobrenatural. E haviam escolhido uma cabana em uma floresta proxima á cidade para realiza-lá.
Lúcia estava assustada.
Eu acho que não devíamos fazer isso-disse ela.
Bobagem-disse Paulo-você vai ver. Não vai acontecer nada.
É! deixe de ser medrosa!-disse Marcos.
eu não sou medrosa!-disse Lúcia-apenas estou com um mal pressentimento.
Assim, eles sentaram na cabana e esperaram dar meia noite.
A cabana era simples. Havia uma cama quebrada a um canto, uma mesa com 4 cadeiras, 1 delas quebrada, uma poltrona velha e uma lareira apagada. Era bem afastada de qualquer cidade e havia um pequeno cemitério não muito longe. Um perfeito cenário de história de terror
As horas passavam. Apesar de ser verão, a noite estava escura como breu e muito fria. 10 minutos antes de começarem, eles verificaram o que tinham trazido. Um pouco de água e comida, um isqueiro, uma vela, uma bíblia e um canivete, para emergências. Quando deu meia noite eles começaram o ritual.
Não era complexo, consistia em acender uma vela, depois pegar a Biblia e ler qualquer salmo de trás para frente.Marcos leu um longo salmo e gritou algumas palavras que deveriam ser ditas para o ritual funcionar. O significado delas, eles não tinham a menor idéia de qual era.Logo depois, Marcos sentou e começou a tremer. A luz da vela foi ficando cada vez mais fraca.
Até que se apagou de vez.
Lúcia, tremendo de frio e medo, acendeu a vela, e se assustou ao ver Marcos em pé ao seu lado.
Ele tinha uma expressão estranha, vazia.
Logo depois, começou a bater a cabeça na parede.
Ele ficou batendo a propria cabeça na parede por uns 10 minutos. Quando parou, havia sangue em seu rosto, escorrendo da testa.A parede estava manchada com o sangue.
Então ele parecia ter enlouquecido.
Ele pegou o canivete e esfaqueou o proprio braço. Logo depois, agarrou Paulo e o esfaqueou no pescoço. Saiu sangue como sai de uma mangueira furada.
Logo depois, ele foi atacar Lúcia. Mas ela foi mais rápida. Agarrou a faca e, chorando e soluçando de medo, a enfiou no pescoço de Marcos, Saiu correndo e gritando da cabana até o carro. O carro estava destruído. Os pneus e o motor foram retirados, tornando-o completamente inútil. Havia um pedaço de papel colado nele em que estava escrito com sangue:
VOCÊS NÃO DEVIAM TER BRINCADO COMIGO!
Ela
 olhou para trás e viu vários vultos negros, não dava para vê-los direito, mas eles choravam e sussurravam alguns riam.
E gritando de horror, ela correu. Completamente no escuro, até que chegou ao cemitério.
O que ela viu lá aterrorizou-a por toda sua vida.
E ela gritou, como nunca tinha gritado antes, e correu.
Foi encontrada no dia seguinte por uma pessoa que caminhava na floresta. Ela foi socorrida e logo depois a policia foi chamada. Ela não estava em condições de contar muito. Tudo que os policiais conseguiram extrair dela foi que seus amigos estavam mortos numa cabana a dois quilômetros dali.
No entanto, os policiais não encontraram seus corpos. Apenas uma mochila, a vela, o isqueiro, o carro, o canivete manchado de sangue, e manchas de sange espalhadas pela cabana, do tamanho de poças d'agua. Os corpos jamais foram encontrados. Lúcia foi internada num hospício, pois gritava e dizia ver vultos que riam e sussurravam. té hoje ela diz ver os vultos.
E no entanto, não foi descoberto o que aconteceu com os jovens na floresta, nem o que Lúcia viu, e nem o que poderia ser tão horrível a ponto de enlouquecê-la, nem o que matou seus amigos e como se livrou dos corpos. Tudo isso permanece até hoje um misterio. Com o tempo, a cabana foi fechada pela polícia e ninguém podia ir lá.
Os que se arriscaram a ir jamais foram vistos novamente...

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